terça-feira, 6 de abril de 2010

Dos dias de frio

Curitiba, noite de uma terça-feira. Eu poderia muito bem parar de escrever por aqui e tudo já estaria explicado, mas acordei hoje com vontade de escrever um pouco, além do que, nos últimos anos nem toda noite curitibana tem sido tão fria. Vinte anos aqui e ainda não me acostumei com o clima local.

Como Foucault eu sempre digo, não há nada de todo bom ou de todo ruim, é sempre uma questão de contexto... Hoje, por exemplo, foi um dia perfeito, pois acordar bem tarde, tomar um chocolate quente ainda na cama e passar o dia enrolado nas cobertas assistindo a sessão da tarde e comendo pipoca com manteiga... eu estaria, como diria uma certa lapiana, pulando de alegria... mas foi esse o meu dia? claro que não! Acordei em plena madrugada (às 5:00) assustado com o celular tocando aquele som aconchegante que pode ser definido como algo entre um grito de criança e uma sirene no volume máximo. Como se já não bastasse, olho pela janela e no meio da penumbra o que vejo? chuva, muita chuva! e vento, não posso esquecer do vento... aquele que entra pela pele e trinca os ossos.

O dia já começou bem, mas foi aí que tudo melhorou, porque 7:30 tive uma prova gostosa de física3... isso, a mesma física3 que faço pela segunda vez, e do jeito que eu fui na prova ano que vem ainda estarei nisso.

Mas o ponto aqui não são minhas desventuras acadêmicas, e sim as alegrias desse dia de frio. Pois bem, depois de passar o dia todo tremendo igual mão de bêbado, vim embora mais cedo porque não teria aula de Magnetoquímica hoje, graças a Deus o que foi uma pena.

Dia dificil? Não! Agora a pouco descobri que estou gripado, sem ninguém pra cuidar de mim (óóóó) e o frio só está começando, pois a previsão é que o dia de amanhã traga temperaturas ainda menores. :(

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