quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Dos Pecados capitais: Preguiça!

Falando com uns amigos hoje durante o almoço, percebi que um dos meus pecados capitais favoritos é a preguiça... ahh a preguiça... boa e velha companheira de luta. Mulheres vem e vão... amigos se mudam... empregos se perde... férias acabam... mas ela está sempre lá, para proporcionar tardes inteiras de contemplação às paredes e ao teto seja de casa ou da sala de aula... e para exercitar nossa criatividade na formulação de desculpas pra fugir das aulas e do trabalho...

É como diz um amigo meu, não é ser vagabundo, é mera questão de organização, trata-se de achar maneiras mais rápidas de fazer o que tem de ser feito e selecionar bem o que realmente precisa ser feito, por isso as pessoas podem ter a impressão de que somos vagais....

Tá, não sou a pessoa mais disposta desse mundo.... pra ser sincero, me entedio muito facilmente. O que, aliás, tem sido um problema durante toda a minha vida, até esse post foi interrompido diversas vezes entre quando o comecei até o momento em que o publiquei aqui. Outras situações curiosas causadas pela minha preguiça incluem o discurso da minha formatura do ensino fundamental, quando eu cortei metade do que estava planejado pra ser dito porque tava com sono já depois de 7 discursos... e também teve uma ficante que não deu certo porque em uma semana me fez sair de casa 6 vezes ¬¬' (nem a escola me tirava tanto de casa).

O que for preciso!

É curioso como há ocasiões em que fazemos coisas que normalmente nos pareceriam erradas ou até impensáveis. De um minuto para outro o que é errado parece certo e justificável. Calma, não estou falando de matar pessoas ou coisas do tipo, me refiro a situações em que mentir ou esconder certas verdades é a escolha que causa menos sofrimento.

Pense comigo, todos passam por isso... não é uma questão de obter proveito passando por cima dos outros, tem a ver com querer o bem das pessoas de quem gostamos. Só que para tanto, precisamos dizer ou fazer coisas que não correspondem necessariamente ao que sentimos ou pensamos.

Mas deixe-me ser mais direto, falo de quando aquele seu amigo te diz que está apaixonado pela garota mais linda  que você já viu e te pergunta se você acha que ele tem chances... o que você vai dizer? "claro que não, se toca e procura alguma alguma garota mais na tua faixa de possibilidades!"  ou vai tentar animar ele, dizendo algo como "claro que tem cara... mas ela parece meio metida... não sei se vale a pena..."  ?

Outro caso comum é quando sua namorada vem pra você e pergunta se está bonita... ou pior, ainda "qual vestido/sapato você prefere?", uma pergunta que nós homens tomamos como algo inocente, mas que na verdade está repleta de pormenores... ela na verdade já sabe o que vai usar, ela quer saber é se você presta atenção nela, se realmente a acha bonita... Mas essa mania feminina de esconder mil mensagens subliminares  nas conversas é assunto pra uma outra postagem..

O fato é, tanto nas relações humanas como na vida, não há conceitos definitivos de verdade ou mentira, de certo ou errado quando o que está em jogo são os sentimentos das pessoas que amamos.